ST 01 – A perspectiva intercultural em estudos sobre língua(s) de imigrantes e de fronteiras
Descrição: O presente Simpósio objetiva refletir sobre estudos e pesquisas que tratam sobre diversidade linguística bidialetal, cultural, identitária, plurilíngue, políticas linguísticas e educacionais em contextos de língua nacional e estrangeira/adicional, de imigrantes e de fronteiras geográficas. Foca-se a diversidade linguística sob o enfoque cultural de interação comunicativa em situações bidialetais da língua portuguesa no contexto escolar, da competência linguística de línguas como língua franca em contato entre dois ou mais códigos linguísticos em comunidades de fala de imigrantes e seus descendentes e de fronteiras geográficas. A cultura enquanto instrumento de divulgação do conhecimento possibilita o desenvolvimento de estudos da diversidade, da competência linguística e da cultura, evidenciando entendimentos a partir de situações socioculturais, geográficas e históricas complexas sobre o bidialetalismo e o bilinguismo. Além de descrever e interpretar os caminhos utilizados sobre a pluralidade de usos linguísticos e culturais de línguas nacionais e estrangeiras/adicionais, como também das políticas linguísticas e educacionais quando se trata sobre a língua de imigrantes e de fronteiras. A partir dessa discussão, entende-se ser possível encontrar espaço para uma rediscussão sobre a diversidade linguística no contexto sociocultural escolar de ensino e de aprendizagem, especialmente no espaço contemporâneo de globalização vivenciado pela América Latina, haja vista as especificidades econômicas e socioculturais que a fundamentam.
Coordenadores: Dra. Simone Beatriz Cordeiro Ribeiro (Unila) e Ma. Wânia Cristiane Beloni (Unioeste)
ST 02 – Saberes de desaprendizagens, Artes, Gênero e Sexualidade
Descrição: Este ST é a porta que abrimos para falar sobre desaprendizagens e lançar o desafio de pensar e repensar a dinâmica das relações culturais na contemporaneidade, propondo um debate que nos leve a refletir sobre a refundação de uma sociedade possível na perspectiva de um pensamento fronteiriço-queer, um debate produtivo para entender os efeitos da colonialidade do saber e os caminhos possíveis traçados por muitos pesquisadores no diálogo com saberes outros, de mundos e conhecimentos de outro modo (ESCOBAR, 2008), na construção mesmo de novos saberes. Neste ST, queremos entender como um conjunto de saberes e disposições políticas “empreendidos por feministas, gays, lésbicas, negros e negras, ou por sujeitos e grupos que rejeitam rótulos e títulos têm emergido questões, práticas, experiências que ousam subverter modos de vida e noções consagradas” (LOURO, 2012), que desafiam o monopólio de heranças clássicas de verdades únicas, masculinas, heterossexuais e brancas nas Artes. Desse modo, nos interessa trabalhos que discutam a partir de categorias-chave que orientam esse queerer investigativo para, em seguida, pensar na potência desses “saberes de desaprendizagens” e suas contribuições estÉticas, caminhos de resistência e superação das perspectivas eurocêntricas de interpretação da realidade brasileira; subsídios fundamentais na reorganização e na reforma do pensamento social. Quando nos reportamos aos “saberes de desaprendizagem”, estamos falando de uma diversidade de posicionamentos políticos, teóricos e artístico-poÉticos tão diversos quanto potentes que dialogam sem limitação teórica ou interpretativa e se nutrem de forças políticas de enfrentamento a uma série de opressões sociais, culturais e epistemológicas construindo uma produção do conhecimento sempre aliada a projetos políticos e artístico-poÉticos decoloniais.
Coordenadores: Dr. Djalma Thürler (UFBA), Dr. Paulo César Garcia (UNEB) e Dra. Verônica Teixeira Marques (UNIT)
ST 03 – Repensar, Refletir, Interpretar e Reinterpretar a Memória, identidade e o patrimônio cultural da América Colonial
Descrição: Este simpósio busca uma aproximação entre memória, identidade e patrimônio na América Latina, abordando aspectos da história colonial. A proposta tem como objetivo possibilitar a discussão entre pesquisadores com foco na América portuguesa e espanhola. Os estudos dos povos originários, a ocupação dos espaço pelos portugueses e espanhóis. Sendo importante congregar nestas discussões os diferentes saberes de todas as áreas do conhecimento.
Coordenadores: Dr. Ronaldo Bernardino Colvero (UNIPAMPA/UFPel), Me. Alan Dutra de Melo (UNIPAMPA) e Dr. Edson Romário Monteiro Paniagua (UNIPAMPA)
ST 04 – Políticas públicas, diversidade cultural e descolonização
Descrição: Este simpósio temático tem como objetivo reunir pesquisadores, ativistas e estudiosos das complexas relações entre as reafirmações identitárias, o diálogo intercultural e a construção da experiência da equidade. Nos interessa abrir espaço para o debate sobre as políticas públicas no campo da cultura, da educação, da comunicação, do meio-ambiente, do desenvolvimento social, e de outras áreas próximas, de modo a atualizar reflexões conceituais e análises de práticas relacionadas ao espaço latino-americano. O debate sobre a efetividade de políticas públicas de cunho nacional, regional e local na América Latina, oriundas de ações governamentais e não-governamentais, se mostra atual e necessário.
Voltadas ao reconhecimento da relação entre diversidade cultural e descolonização de perspectivas e práticas, tais análises e trocas de conhecimento, revelam-se ainda mais urgentes na atual conjuntura de golpes e retrocessos políticos e das sérias ameaças aos direitos historicamente conquistados pela sociedade em diversos países do continente. Por meio de Rodas de Conversa, acionadas por ideias, conceitos, pesquisas, experiências e propostas, este Simpósio pretende contribuir para um debate aberto e crítico a todos que se interessam pela temática da diversidade cultural e descolonização do conhecimento/pensamento e das práticas, e sua relação com as políticas públicas.
Coordenadores: Dr. José Marcio Barros (UEMG), Dr. Aníbal Orué Pozzo (UNILA) e Dr. Juan Ignacio Brizuela (UFBA)
ST 05 – Fronteiras Culturais em Contextos Epistêmicos Descoloniais – II
Descrição: A fronteira geográfica é lugar de separação, mas o é também local de aproximação das diferenças e semelhanças entre os lugares, sujeitos e suas práticas artístico-culturais. Entretanto, com base em uma noção que se quer mais aprofundada de fronteira para além de mero conceito de marco delimitatório, mais como epistemologias para produção do conhecimento, a partir dos conhecimentos produzidos nos lugares que circundam os múltiplos lados das fronteiras postas, propomos debater neste simpósio noções/delimitações outras — priorizando a ideia de que apesar das multíplices fronteiras distanciarem e aproximarem ao mesmo tempo —, e discutir que as fronteiras reais e imaginárias não situam em lugares nos quais se iniciam os discursos formuladores de poderes nas/entre as práticas, sujeitos e discursos produzidos nesses muitos lugares epistêmicos fronteiriços e culturais por diferentes naturezas. Queremos dizer com isso que a fronteira é lugar onde nem sempre é promovido o ponto de partida discursivo de conceitos como e para a produção de conhecimentos e artísticos, por assim dizer, dos lugares onde essas fronteiras estão situadas/estabelecidas: sejam elas concretadas como marcos reais, sejam as fronteiras sociais postas como limites virtuais e/ou imaginários pelos sistemas comerciais, políticos ou econômicos dos lugares. Nesse sentido, propomos reunir discussões neste simpósio, como propostas epistêmicas outras a partir desses lugares (geográficos, mas também culturais), de conceitos descoloniais outros que emergem de dentro e de fora dessas fronteiras (im)postas pelos diferentes sistemas imperantes; tais como: “biogeografias”, “crítica biográfica fronteiriça”, “discursos indígenas” e “literaturas de fronteira”, estéticas periféricas, epistemologias marginais, produções de conhecimentos a partir de conhecimentos etc; entre muitos outros que rompam as noções postas e estabelecidas pelos discursos clássico e moderno como únicos produtores de arte, cultura e conhecimentos.
Coordenadores: Dr. Edgar Cézar Nolasco (UFMS/NECC) e Dr. Marcos Antônio Bessa-Oliveira (UEMS/NAV(r)E)
ST 06 – Razões e raízes da violência contemporânea contra os povos indígenas na América Latina
Descrição: Nosso Simpósio Temático tem como objetivo compreender, analisar e problematizar a violência contemporânea contra os Povos Indígenas na América Latina elucidando suas razões e raízes históricas a partir das teorias decoloniais e outras teorias que auxiliam na análise do tema.
Para compreender a violência contemporânea contra os Povos Indígenas na América Latina, faz-se necessário partir de uma análise sistêmica e de longa duração, considerando que a mesma incide fundamentalmente sobre a territorialidade dos povos originários, seja nas disputas pela terra e por recursos, seja nos processos que dificultam seu reconhecimento enquanto sujeitos políticos, dotados de especificidades culturais. Entre as diversas perspectivas de se analisar os atuais dilemas vividos pelos povos indígenas na região, sobretudo nos que buscam compreender as raízes e as razões da atual situação no continente latino americano, sendo uma delas a proposição dos autores identificados com a noção de Colonialidade do Poder, que acentuam, na análise dos processos de conflito e violência, a presença do “epistimicídio” e a necessidade de desconstruir, de forma radical, o pensamento eurocêntrico que está envolvido nestes processos. Em quase toda a América Latina e no Brasil especialmente, não obstante os avanços decorrentes da inscrição de direitos nas Constituições Nacionais e na legislação internacional, a violência, nesta perspectiva, ainda permeia a ação do Estado, reduzindo direitos como a não demarcação dos territórios e implantação de obras desenvolvimentistas que afetam esses povos e se expressa também através da omissão deste frente a assassinatos e a invasão das terras indígenas por parte dos setores hegemônicos.
Neste Simpósio, serão bem vindos trabalhos que se debrucem sobre casos específicos destas formas de violência e de conflito, bem como reflexões teóricas relacionadas ao tema, sejam estas identificadas com a perspectiva teórica proposta ou outras que contribuam para a análise desta questão.
Coordenadores: Dr. Clovis Antonio Brighenti (UNILA) e Dra. Carmen Susana Tornquist (UDESC-SC/PPGPLAN)
ST 07 – Experiências estéticas com a arte enquanto cultura
Descrição: Pretende-se reunir produções que consigam apresentar análises de experiências que vinculem a arte ao trabalho institucional com políticas públicas, concebendo-a como uma mediação capaz de contribuições a projetos de caráter emancipatório. Interessa aqui análises que estabeleçam relação entre as esferas da ética, da política e da economia, a partir de intervenções onde a experiência com os sentidos humanos não seja posta em condição de inferioridade, mas como parte integrante da atividade teórica. O caráter emancipatório, ao qual se faz menção, deve ser sustentado por uma concepção de história constituída por processos que se desenvolvem através de disputas entre hegemonias e contra hegemonias políticas nas quais o elemento cultural e institucional ocupa lugar de importância.
Coordenadores: Dra. Isabel Cristina Chaves Lopes (UFF)
ST 08 – Práticas e Políticas educacionais na América Latina
Descrição: As políticas públicas de educação ao redor do mundo estão passando por um processo de padronização internacional. O sistema PISA (Programme for International Studant Assiment), que conta atualmente com a participação de 32 países, promove testes internacionais com o objetivo de estabelecer níveis de aprendizado. Para tanto, são criados sistemas genéricos de avaliação que desprezam as particularidades de cada região analisada. Além disso, há a proposta de mecanização do conhecimento, sendo estabelecidos apenas parâmetros para mensurar pseudo competências sobre o entendimento de Ciências, Matemática e a capacidade de leitura dos estudantes.
Atualmente, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru, República Dominicana e Uruguai são países que se tornaram signatários do sistema PISA. Sendo assim, as políticas públicas destes países passaram a estabelecer metas que direcionam o processo ensino-aprendizagem a uma formação genérica que atenda aos parâmetros internacionais e desprezam a formação crítica do indivíduo.
Na contramão desse processo de mecanização do processo de ensino-aprendizagem, professorxs procuram promover práticas educativas que priorizam a formação crítica dos alunxs. Além disso, há propostas de políticas públicas para a educação que seguem perspectivas diferentes do sistema PISA. Nesse sentido, o objetivo desse Simpósio é reunir pesquisadorxs que discutam as políticas públicas de educação e relatos de experiência de professorxs e estudantes dos cursos de Licenciaturas sobre suas práticas educacionais no Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Coordenadores: Dra. Alessandra Fontes Carvalho da Rocha (UFRJ) e Dr. Washington Kuklinski Pereira (SME-RJ)
ST 09 – Diálogos interculturais de fronteiras: perspectivas teóricas e experiências compartilhadas
Descrição: Este simpósio receberá trabalhos que abordem fluxos socioculturais em regiões de fronteira. As fronteiras são compreendidas além dos aspectos geopolíticos e comerciais, conformando regiões de trocas simbólicas e sistemas culturais que assumem dinâmicas próprias, diferenciadas daquelas que são características dos países vizinhos. Ao falar em culturas híbridas, Canclini () dá especial atenção às regiões de fronteira. Dentro da perspectiva cultural e atuação dos sujeitos fronteiriços, muitos aspectos do cotidiano das fronteiras, como a violência e a militarização, são ressignificados e passam a desencadear processos criativos e libertadores que mobilizam novos sujeitos e transformam o cenário. A perspectiva de transnacionalismo e bifocalidade de Vertovec () também contribui para perceber os fluxos culturais em regiões de fronteira. Não obstante, as dinâmicas geopolíticas e socioculturais guardam diversidade em cada região de fronteira, o que mostra a importância dos diálogos de fronteiras como exercício de comparação e troca de experiências. Serão recebidos trabalhos que abordem perspectivas teóricas e metodológicas para o estudo das regiões de fronteira, assim como trabalhos que retratem experiências de pesquisa e/ou ação cultural em regiões de fronteira da América Latina.
Coordenadores: Dra. Diana Araújo Pereira (Unila), Dr. Júlio da Silveira Moreira (Unila) e Ma. Mayara Alexandre Costa (UFRJ)
ST 10 – Jovens Pesquisadores Latino-americanos (Graduandos) – Temática Livre
Descrição: O Simpósio Temático tem como foco a apresentação de resumos expandidos por estudantes de graduação, com temática livre, mas que dialoguem diretamente com os objetivos do SEMLACult. Os textos submetidos serão avaliados e agrupados por aproximação temática, metodológica e/ou conceitual, valorizando as afinidades entre os textos, promovendo assim um debate qualificado nas seções de apresentação. Os trabalhos serão avaliados pelo Comitê Científico do evento e também por pesquisadores convidados e as seções de apresentação serão coordenadas por membros do Comitê e por pós-graduandos.
Coordenadores: Comitê Científico e discentes de pós-graduação.
ST 11 – Comunicação, narrativas audiovisuais e semiótica
Descrição: A proposta do ST 11 é pensar a cultura por meio de construções de narrativas audiovisuais aplicadas em suas diversas linguagens, seus significados simbólicos e as suas produções sociais. Também buscamos discutir pesquisas que trabalhem com os variados conceitos aplicados a semiótica, análise de discurso e as diversas linguagens, por meio de análises comunicativas nas diversas culturas latino-americanas. Entende-se aqui comunicação e linguagem como constitutivas tanto das identidades socioculturais quanto das subjetividades. E a necessidade de se observar a comunicação de massa pela via da cultura como possibilidade de emancipação dos domínios hegemônicos midiáticos.
Coordenadoras: Dra. Ana Silvia Andreu da Fonseca (UNILA) e Ma. Karin Helena Antunes de Moraes (UDESC)
ST 12 – Relações Étnico-Raciais na América Latina: debates interseccionais na diáspora
Descrição: O contexto histórico de deslocamentos forçados resultantes da escravização e a ausência do Estado na definição de políticas voltadas para estas populações no final do período escravocrata criam desigualdades e geram fluxos migratórios nacionais e internacionais que permanecem no presente. Atualmente, a ausência de políticas públicas com recorte racial faz persistir e aumentar os índices de desigualdade que atingem de forma contundente as populações negras da América Latina. Nesse sentido, esse simpósio pretende abordar as Relações Étnico-Raciais a partir de uma perspectiva interseccional (raça, gênero, classe). O objetivo é receber trabalhos que atuem na área acadêmica, mas também nos movimentos sociais e na educação pública, abrangendo investigações de docentes da rede pública estadual e municipal referentes aos enfrentamentos ao racismo dentro do ambiente escolar e a relação que estabelecem com os movimentos sociais e os diversos setores que representam as populações negras. A intenção é agrupar investigações com distintas abordagens que versem sobre as relações étnico-raciais no âmbito das políticas públicas e desigualdades, a fim de fomentar ampla discussão acerca da situação da população negra/ afrodescendente na América Latina e, também, dialogar com pesquisas que atuem em diferentes setores da sociedade e que reflitam sobre a diáspora negra a partir das mais distintas formas de resistência e luta contra a discriminação racial, seja no âmbito das políticas públicas, da implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 na educação, das Ações Afirmativas e nas diversas pesquisas que abordem as distintas formas de atuação da população negra como ato de resistência.
Coordenadores: Dra. Angela Maria de Souza (Unila) e Dnda. Júlia Batista Alves (Unila)
ST 13 – Cultura, Fronteira e Relações Internacionais
Este ST visa à reflexão da cultura nas relações internacionais. Em especial, o interesse se dá no espaço da América Latina, no uso dos espaços e nos sentidos que são produzidos. Tais espaços citados são constituídos de múltiplas vozes, formando, assim um território de intercâmbio cultural. Nessa perspectiva, temos uma socialização de informações das mais diversas áreas do conhecimento, tanto do erudito quando do popular, que se torna visível através de estudos que entendem a cultura como instrumento de soft power nas relações internacionais.
Coordenadores: Dra. Maria de Fátima Bento Ribeiro (UFPel), Dra. Ângela Mara Bento Ribeiro (UNIPAMPA) e Ma. Naiara Souza da Silva (UCPel).
SERÃO ESCOLHIDOS EM CADA SIMPÓSIO TEMÁTICO TRABALHOS DESTAQUES SELECIONADOS PELOS COORDENADORES DOS SIMPÓSIOS. OS DESTAQUES RECEBERÃO CERTIFICADO PERSONALIZADO E UMA PUBLICAÇÃO EXCLUSIVA EM FORMATO DE DOSSIÊ NA RELACULT – REVISTA LATINO-AMERICANA DE ESTUDOS EM CULTURA E SOCIEDADE (QUALIS B2), A SER LANÇADA JUNTO COM A PUBLICAÇÃO DOS ANAIS.