Drando. Arielson Teixeira do Carmo (UFPEL)
Drando. Eduardo Rosa Guedes (UFPEL)
RESUMO
Os dados demográficos do IBGE, desde os anos 70, vem apresentando o aumento da pluralidade religiosa no Brasil. Tal pluralidade se materializa na queda dos cristãos (97% em 1970; 89,3% em 2000; 86,8% em 2010), aumento dos evangélicos e pluralidade das religiões alternativas (não-cristãos e religiões new wave). Para além disso, o Datafolha, durante 22 anos de pesquisa, aponta que os católicos perderam 25% da sua membresia, os evangélicos tiveram um aumento de 15%, os sem religião aumentaram 9% e as outras religiões (alternativas) tiveram um pequeno aumento de 1%. O declínio do catolicismo, enquanto religião tradicional, demonstra, com base nos dados expostos, uma queda de 1,14% ao ano, em relação aos outros segmentos religiosos, enquanto os evangélicos crescem por ano 0,68%. Segundo José Eustáquio Diniz Alves (2017), fazendo uma projeção linear destas tendências, estima-se que até 2040 os católicos cairão para 22,7% e os evangélicos subirão para 45,4%. Os cristãos em geral (católicos e evangélicos) que em 1974 chegaram ao cume dos 79%, cairão em 2040 para 68%. Com base nisso e sabendo que o Brasil é um país diversamente plural no que se refere às expressões religiosas e suas manifestações de fé e crenças. Sendo assim, esse simpósio temático apresenta como principal objetivo agregar pesquisas e discussões de áreas científicas diversas que se debruçam à compreensão do fenômeno religioso brasileiro e suas implicações na sociedade. Dessa maneira, reflexões pertinentes acerca do pluralismo religioso; religião e política; religião e sexualidade; religião e mídia; dentre outros temas de pesquisa revelam-se de profunda relevância para pensarmos a atual configuração religiosa do país.
Palavras-chaves: Pluralismo religioso; Brasil; Religião; Religiosidade
Religión y sociedad: vistas múltiples sobre religiones y religiosidades en Brasil
RESUMÉN
Desde la década de 1970, los datos demográficos del IBGE han estado mostrando un aumento en la pluralidad religiosa en Brasil. Dicha pluralidad se refleja en la caída de los cristianos (97% en 1970, 89.3% en 2000, 86.8% en 2010), un aumento en los evangélicos y una pluralidad de religiones alternativas (no cristianas y religiones de nueva ola). Además, los Datafolha, durante 22 años de investigación, señalan que los católicos perdieron el 25% de sus miembros, los evangélicos aumentaron un 15%, los nos religiosos aumentaron un 9% y otras religiones (alternativas) tuvieron un pequeño aumento del 1%. El declive del catolicismo, como religión tradicional, muestra, en base a los datos presentados, una caída de 1.14% por año en comparación con otros segmentos religiosos, mientras que los evangélicos crecen en un 0.68% por año. Según José Eustáquio Diniz Alves (2017), con una proyección lineal de estas tendencias, se estima que para 2040 los católicos caerán a 22.7% y los evangélicos aumentarán a 45.4%. Los cristianos en general (católicos y evangélicos) que en 1974 alcanzaron la cumbre del 79%, caerán en 2040 a 68%. Basado en esto y sabiendo que Brasil es un país diverso con respecto a las expresiones religiosas y sus manifestaciones de fe y creencias, este simposio temático presenta como objetivo principal reunir investigaciones y discusiones de diversas áreas científicas que se ocupan de comprender el fenómeno. y sus implicaciones en la sociedad. De esta manera, reflexiones pertinentes sobre el pluralismo religioso; religión y política; religión y sexualidad; religión y medios de comunicación; Entre otros temas de investigación se revelan temas de profunda relevancia para pensar acerca de la configuración religiosa actual del país.
Palabras-clave: pluralismo religioso; Brasil Religión; Religiosidad