Grupos de Trabalhos

  • De 20/07 até 31/10/2024 – Chamada para submissões de resumos expandidos, relatos de experiências e artigos completos aos Grupos de Trabalhos – GTs: https://claec.org/ehm/submissoes

  • Nesta edição, em comemoração aos 10 anos do evento, todos os artigos completos recomendados e apresentados serão publicados em edição especial da RELACult (Qualis B1). Saiba mais aqui: https://claec.org/ehm/submissoes/publicacoes/

Dra. Elaine Ferreira do Nascimento (Fiocruz Piauí / UFPI)

Dra. Liana Maria Ibiapina do Monte (Fiocruz Piauí)

Me. Paulo de Tarso Xavier Sousa Junior (Fiocruz Piauí / UEMA)

 

O território brasileiro é plural, diverso e cheio de realidades distintas. Cada espaço abarca uma série de culturas e modos de vivência. Assim, como essas particularidades influenciam na subjetividade dos indivíduos. Um exemplo disso, é a parcela da população juvenil, inserida em um contexto de uma sociedade cisheteropatriarcal capitalista, racista, capacitista e misógino. Pensando nisso, afetamentos, narrativas, histórias e memórias fazem parte de formas de articulação e estratégias de autocuidado e bem estar psíquico. Realizando um recorte diante da pluralidade existente, a juventude, sobretudo brasileira e inviabilizada (lê-se pessoas LGBTIQA+, mulheridades, pessoas negras, indígenas e quilombolas, idosos, pessoas com deficiência) farão parte do foco deste encontro. Este simpósio temático, portanto, busca acolher trabalhos das diversas modalidades e diferentes áreas de conhecimento, de forma a discutir como essa juventude brasileira constrói sua história e se encontra esperançando diante da realidade brasileira. Articulação diante de temáticas como gênero, exclusões, direitos humanos, coletividade, ancestralidade e atuação profissional serão bem vindas. Além do mais, os trabalhos desta secção busca promover e suscitar a criação de ideias e movimentos em prol desta juventude, onde possam seguir construindo suas memórias, assumindo o devido protagonismo e o empoderamento. Agindo portanto, como mecanismo de transformação social. Se você se encaixa diante destas discussões provocadas pelas linhas anteriormente, nós convidamos que se junte a este esperançar. Contamos com você!

Me. Rafael Barbosa de Jesus Santana (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Me. Bruno Ribeiro Oliveira (Universidad de Granada, Espanha)

 

O presente Grupo de Trabalho busca agregar pesquisadores(as) que se dediquem aos estudos sobre a história da África contemporânea, assim como das culturas relacionadas àquele continente, aqui definidas como africanidades e afrobrasilidades, sempre observando as pluralidades e complexidades sociais, políticas, culturais e econômicas em África, no Brasil e na diáspora africana. Serão valorizados trabalhos que perscrutem sobre as diferentes formas de representação da África, dos africanos e de suas culturas; sobre as relações entre europeus e africanos, e africanos com a diáspora na contemporaneidade; sobre os processos de colonização e as lutas pela descolonização; sobre as formas de resistência em África, na diáspora e no sul global; sobre as problemáticas advindas das independências políticas no século XX; assim como os trabalhos sobre a aplicação e construção do conhecimento em ambientes escolares, dialogando com a Lei 10.639/03. Nos últimos anos, pouco se tem falado sobre África, africanidades e afrobrasilidades nos eventos acadêmicos do Rio Grande do Sul, inclusive no Encontro Humanístico Multidisciplinar, visto a inexistência de STs ou seu reduzido número sobre a temática, residindo aqui a justificativa desta proposição. Certamente, os estudos reunidos neste simpósio temático contribuirão para fortificar, disseminar e demarcar a existência das produções acadêmicas sobre África no sul do país.

Dra. Ariane Avila Neto de Farias (Instituto Federal Farroupilha)

Dra. Mariane Pereira Rocha (Instituto Federal Sul-rio-grandense)

Dr. Ânderson Martins Pereira (Instituto Federal Farroupilha)

 

No final do século XIX, com a consolidação da literatura comparada enquanto disciplina formal dentro dos estudos literários, as relações que a literatura estabelece com a história, a sociologia, a filosofia e as outras artes começam a ser discutidas de modo mais presente e sistemático especialmente a partir da segunda metade do século XX, quando o campo da literatura comparada passou a adotar abordagens teóricas mais complexas, influenciadas por correntes como o estruturalismo e o pós-estruturalismo. Assim, os estudos comparatistas são hoje um campo fértil de pesquisa, já que nessa abordagem discute-se textos literários que transcendem suas fronteiras e encontram-se com outras linguagens e áreas. Para isso, para além da teoria da literatura comparada, são utilizados teorias e conceitos que provêm das ciências humanas e sociais. Desse modo, indo ao encontro do pensamento de Tiphaine Samoyault (2008) tem-se uma compreensão da literatura enquanto forma de expressão artística e cultural, que reflete a sociedade de maneira a capturar toda a complexidade das relações humanas. Em sua aproximação com a história, por exemplo, o contexto sociocultural permite uma análise mais aprofundada da literatura. Nessa perspectiva, considera-se que “ao lado de retratar a realidade, a literatura cumpre a função primeira de vivificar a memória humana a respeito de sua história” (Lisbôa, 2008, p. 48). Na relação estabelecida com a sociologia, conceitos de memória e subjetividade fortalecem os estudos acerca da arte literária (Griswold, 2018). Na interface com as artes, a partir da perspectiva comparada, é possível expandir a compreensão do texto literário através das referências a outros meios (Clüver, 2006), bem como estudar novas formas, especialmente as contemporâneas, que são frequentemente híbridas. Sendo assim, este GT objetiva discutir trabalhos que reflitam sobre as conexões que a literatura estabelece com outras áreas, a partir de perspectiva comparada com foco nos diálogos entre literatura e história, literatura e filosofia, literatura e sociologia e literatura e outras artes. São ainda ramificações possíveis, trabalhos que abordem os estudos de gênero, estudos pós-coloniais e estudos interartes e de intermidialidade, a partir da análise de diferentes objetos literários. Segundo Nadja Hermann (2014), as relações entre literatura e as ciências humanas e sociais suscitam discussões importantes na formação do sujeito, lançando luz sobre questões ético-estéticas que permeiam todas as áreas. Ao promover o diálogo entre diferentes disciplinas, o GT busca não apenas enriquecer a compreensão dos textos literários, mas também inspirar novas abordagens e metodologias que possam beneficiar tanto os estudos literários quanto outras áreas do conhecimento.

Dra. Mariana Jantsch de Souza (IFSul)

Me. Fabrício Luis Haas (IFSul)

Dra. Naiara Souza da Silva (Unipampa)

 

É com satisfação que este Grupo de Trabalho (GT) apresenta sua segunda edição no X Encontro Humanístico Multidisciplinar e IX Congresso Latino-Americano De Estudos Humanísticos Multidisciplinares, sustentado por consideráveis discussões do ano anterior. Nesta oportunidade, igualmente inspirado nos desafios vivenciados em nossas instituições de ensino e em nossas salas de aula, tendo em vista os novos paradigmas para um mundo em transformação, eixo norteador do evento, o GT propõe ser um espaço para a partilha de experiências e de práticas educativas, como um momento de reflexão sobre a ação pedagógica no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão, bem como das demandas sociais e institucionais de revisão e de reorganização dos processos de ensino. Reconhecemos, de antemão, que a nossa realidade enquanto profissionais da área da educação, tem demandado, a cada ano, um trabalho teórico e prático mais integrado, cuja interconexão dê conta de diferentes fenômenos sociais, culturais, econômicos e políticos, e, por isso, a necessidade da convergência interdisciplinar já que se trata de um movimento somatório importante nas ciências humanas para entendermos e atuarmos nos desafios complexos e multifacetados de nossas atividades docentes. Nesse contexto, são retomadas as premissas freirianas que sustentam uma prática educativo-crítica (FREIRE, 2008), quais sejam: ensinar exige reflexão crítica sobre a prática; exige apreensão da realidade; exige reconhecimento e assunção da identidade cultural; exige consciência do inacabamento; e exige também convicção de que a mudança é possível. O GT dedica atenção especial a questões que têm a práxis docente como mote, como objeto de investigação, de análise e de discussão, em que o objetivo é a troca de experiências para sensibilizar e para mobilizar pesquisadores/as e educadores/as dispostos/as a problematizar a relação entre educação e as transformações sociais que vivenciamos. A partir deste objetivo, buscamos construir, mais uma vez, um caminho diverso, produtivo e formativo para que as práticas e as experiências compartilhadas neste espaço possam inspirar e/ou aperfeiçoar novas práticas em diferentes contextos, enriquecendo as possibilidades de renovação do processo educativo, dos profissionais e das instituições de ensino. Assim, na trilha do tema do X EHM, em sua edição especial alusiva aos 10 anos de trabalho, “Convergências Multidisciplinares nas Ciências Humanas: Novos Paradigmas para um Mundo em Transformação”, são bem-vindos trabalhos que, de algum modo, contemplem a relação entre educação e sociedade em transformação em todas as áreas do conhecimento, na perspectiva de uma formação cidadã e humanista, consciente de que a educação é uma forma de intervenção na sociedade. É proposto, portanto, um espaço de discussão plural, atento à diversidade e que tenha no horizonte que ensinar exige reflexão crítica sobre a prática. Pensar, refletir e atuar no campo de uma educação cidadã, exige de nós, educadoras e educadores, o entendimento de que os desafios vividos em sala de aula estão diretamente ligados aos desafios que as/os estudantes vivenciam fora das escolas. Do exposto, o presente GT deseja reunir colegas interessadas/os em dialogar sobre práticas e reflexões no contexto da educação formal e não-formal, em todos os níveis de ensino (educação básica e superior) e modalidades (presencial, semipresencial, educação a distância). Ao promovermos juntos tais diálogos, aliando protagonismo docente e discente, estamos, a nosso ver, num trabalho colaborativo e inclusivo, atuando também de modo crítico na transformação da nossa realidade a partir da educação. Com isso, buscamos não apenas respostas aos problemas e desafios contemporâneos, mas também uma oportunidade para expandir o conhecimento e para encontrar novos paradigmas que possam orientar a transformação de realidades em constantes mudanças.

Dra. Daniele Barros Jardim (FURG)

Dra. Zélia de Fátima Seibt do Couto (FURG)

Ma. Marisa Musa Asan Abdel Hamid (FURG)

Ma. Sandra Helena Santos Azevedo (FURG)

 

Buscando assegurar a qualidade do ensino na Educação a Distância – EaD, a Secretaria de Educação a Distância, do Ministério da Educação, elaborou o documento denominado “Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância” (BRASIL, 2007) para orientação às instituições proponentes de cursos nesta modalidade acerca dos princípios, diretrizes e critérios. Esses Referenciais de Qualidade baseiam-se no ordenamento legal vigente, complementando as determinações específicas da EaD. Entre essas referências, está a criação da Equipe Multidisciplinar, que tem como objetivo auxiliar nos processos, no desenvolvimento e na execução dos cursos EaD. A Equipe Multidisciplinar deve ter em sua constituição profissionais de diferentes áreas atuando de forma integrada na excelência dos cursos que ofertam atividades na modalidade a distância, com contínuo diálogo entre coordenadores, docentes, tutores, bolsistas e técnicos administrativos em educação que participem direta e indiretamente das ações propostas. Por desempenhar um papel fundamental na EAD, a Equipe Multidisciplinar deve ter sua composição cuidadosamente planejada para que possa desempenhar suas funções com eficácia, contribuindo no planejamento, na organização, na implementação e na gestão dos cursos a distância. Logo, o objetivo deste grupo de trabalho é apresentar e discutir as convergências multidisciplinares existentes nas equipes que atendem as especificidades da Educação a Distância nas instituições de ensino que trabalham com esta modalidade. O escopo desta proposta são apresentações orais, com duração de no mínimo dez e no máximo quinze minutos cada, podendo utilizar recursos audiovisuais. Propomos realizar no máximo três blocos, com quatro comunicações cada, totalizando a apresentação de doze trabalhos. Entre estes blocos, sugerimos um tempo de até vinte minutos para considerações da banca, bem como dos colegas da sala sobre a apreciação dos trabalhos, totalizando um máximo de uma hora e vinte minutos, cada bloco. Após as apresentações, a coordenação do Grupo de Trabalho vai selecionar e indicar um destaque receberá certificação e direito a publicação em uma revista parceira. Nesse sentido, entendemos que a Equipe Multidisciplinar é fundamental para o desenvolvimento dos cursos na modalidade a distância, pois fortalece o senso de equipe e de coletividade, além de auxiliar a promover sentimentos como a afetividade, a sensibilidade, a criatividade, o companheirismo, a empatia e a solidariedade. Portanto, para acompanhar esse mundo em transformação, a Educação a Distância vem conquistando seu espaço como um novo paradigma na educação, mas para compreendermos e aperfeiçoarmos essa modalidade precisamos debater as melhores estratégias e possibilidades pedagógicas, primando pela qualidade do ensino.

Dr. Ronaldo Bernardino Colvero (Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA)

Dr. Alan Dutra de Melo (Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA)

 

O objetivo é estabelecer aproximações entre a história, memória e Identidade elementos importantes na compreensão das sociedades nas fronteiras. As relações de poder instituída ao longo do tempo pelas elites alteraram as relações entre estado e sociedade estabelecendo um novo contexto social nestas regiões. As políticas públicas em regiões de fronteiras necessitam de uma melhor compreensão da realidade social para isto é importante congregar nestas discussões os diferentes saberes de todas as áreas do conhecimento.

Dra. Estela Maris Giordani (Universidade Federal de Santa Maria)

Ma. Daiane Dutra Rieder (Escola de Educação Infantil Mamãe Coruja)

Lic. Emanueli Fernanda Weber Bogorni (Antonio Meneghetti Faculdade)

 

A proposta deste GT é explicitar as contribuições da pedagogia Ontopsicológica para a educação no século XXI. Seu escopo é o de compreender e abordar os desafios na educação dos indivíduos – o que requer uma compreensão profunda da natureza humana e de como os adultos, como agentes educacionais, podem influenciar positivamente as próprias realizações pessoais com o desenvolvimento das novas gerações considerando a dimensão ontológica do humano. É inovadora, pois sua perspectiva interdisciplinar inclui a dimensão psíquica inconsciente às práticas educacionais, promovendo o desenvolvimento integral do ser humano no contexto que está inserido. Porta ferramentas eficazes aos educadores para propiciar autonomia, criatividade e responsabilidade para fazer pedagogia não somente aos alunos, mas, sobretudo, de si mesmos. A pedagogia Ontopsicológica foi desenvolvida pelo acadêmico Antonio Meneghetti, sendo comprovada em sua eficiência ao longo de mais de quarenta anos e se destaca por integrar aspectos conscientes e inconscientes, a partir da dimensão ontológica. Essa abordagem considera o nexo ontológico, o que significa que o ser humano está inserido e pertence ao princípio causal da vida, o Ser. “A Ontopsicologia indaga uma pedagogia na medida em que essa seja ciência de serviço funcional ao indivíduo como despertar de consciência ôntica.” (Meneghetti, 2019, p. 22). Nessa visão, os problemas na educação podem ser compreendidos a partir da evolução dos seres humanos em direção à realização de sua potencialidade, ou “Em Si ôntico”, ao longo da história. A proposta pedagógica busca realizar uma formação coerente com a identidade ontológica do sujeito. Evidencia a responsabilização do indivíduo com o seu princípio base, ou projeto de natureza, que deve ser identificado, desenvolvido e reforçado conforme aquilo que é. É uma pedagogia que tem como escopo a realização do ser pessoa: ser por si e para si (Meneghetti, 2012, p. 211), para então tornar-se um contributo de inteligência do que se é ao mundo, desenvolvendo o contexto em que se insere. Visa a formação da pessoa (adulto ou criança), desenvolvendo suas capacidades integrais para se tornar eficiente nas relações sociais. As bases teórico-metodológicas da pedagogia Ontopsicológica são capazes de aportar contribuições para preparar a geração atual para enfrentar os dilemas éticos, sociais e tecnológicos do século XXI, considerando a evolução integral da sociedade. É uma abordagem que se preocupa com a formação integral de indivíduos – pais, filhos, pedagogos – para serem capazes de lidar com os desafios do presente, cultivando habilidades como pensamento crítico, colaboração e adaptação às mudanças sociais recorrentes. É uma proposta que prepara as crianças, jovens e adultos de qualquer idade para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo de maneira integral e consciente, enfatizando a autorresponsabilidade e desenvolvimento pessoal.

Dr. Edi Alves de Oliveira Neto (Universidade de Brasília – UnB)

Dra. Sarah Faria Moreno (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS)

 

O campo dos Estudos Humano-Animais, no Brasil, teve desenvolvimento significativo nos últimos 30 anos, principalmente na intersecção entre Ciências Naturais, Ciências Humanas e Ciências Sociais, apesar da relevante diferença de produção entre as disciplinas. De caráter marcadamente multidisciplinar, tem como objetivo avançar na compreensão das relações entre humanos e não-humanos, sejam animais, plantas, fungos, micro-organismos ou seres inanimados, como as rochas e as águas.
Com o impulso dos Movimentos Sociais pautados na defesa do meio ambiente e dos direitos dos animais, as temáticas do Antropoceno e dos efeitos da modernização da agropecuária, das relações interespécie e dos atravessamentos de gênero, classe e raça dessas relações, passaram a integrar agendas de pesquisa de campos e disciplinas diferentes. Para além de sua contribuição teórica para os Movimentos de Direitos dos Animais, bem como para a compreensão das relações interespécie, os Estudos Animais apresentam novas formas de abordar o mundo, trazendo ao centro os seres não-humanos enquanto agentes em relações ecológicas e sociais, em diálogo com a chamada virada animal na Antropologia. O desenvolvimento daquilo que se convencionou chamar de cultura pet trouxe maior atenção das pessoas e da sociedade civil às questões relacionadas aos animais.
O objetivo deste grupo de trabalho é fomentar o estudo das relações entre humanos e não-humanos, construindo um espaço de diálogo entre pesquisadore(a)s, de diferentes campos do saber, que busquem avançar na compreensão das variadas formas que estas relações assumem nas sociedades, valorizando a interdisciplinaridade característica deste objeto de estudo.
Esperamos receber trabalhos das Ciências Naturais, desde a biologia, a botânica e a zoologia, até a medicina veterinária, agronomia e zootecnia, e das Ciências Humanas e Sociais, desde a literatura, a história e o direito, até a filosofia, antropologia, socióloga e ciência política, além dos campos afins, que abordem a relação entre humanos e não-humanos. Os trabalhos podem ser concluídos ou ainda em andamento, de caráter quantitativo ou qualitativo, especialmente os que se utilizem de entrevistas e etnografias. Temáticas como a relação com animais de trabalho, de companhia e de produção, o direito animal, os movimentos sociais da causa animal, incluído o veganismo e suas vertentes, a presença dos animais na agenda política, a modernização da produção animal e da agroindústria, as profissões que lidam com animais e as terapias com animais recebem especial atenção.

Dra. Viviane Castro Camozzato (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Uergs)

Dra. Patrícia Ignácio (Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN)

 

Como parte integrante dos discursos educacionais, a pesquisa em educação apresenta-se de forma diversificada e variável, estando sempre sujeita a constantes retroalimentações. No Brasil, desde a década de 1990, ocorreram reinvenções conceituais que trouxeram uma maior abertura para enriquecer o campo da Educação e promover uma transformação nos modos de olhar e compor a pesquisa educacional. Esse processo tem se intensificado, principalmente devido ao crescente reconhecimento de que a pesquisa envolve a criação de bricolagens, a formação de caleidoscópios e a ampliação, multiplicação e estabelecimento de diferentes perspectivas sobre os problemas que selecionamos e estudamos, com o objetivo de compor um pensamento que se afaste dos lugares-comuns.
Um dos eventos significativos desse período, fundamental para a disseminação de entendimentos desse tipo, foi a emergência dos Estudos Culturais no Brasil e sua intersecção com a Educação. A partir dessa emergência, passou-se a reconhecer que a cultura é uma parte constitutiva e inseparável do tecido social, pois ela medeia as relações dos indivíduos com o mundo em que vivem. Desde então, os Estudos Culturais em Educação, uma vertente dos Estudos Culturais originada dessa intersecção, têm explorado uma variedade de objetos de estudo que, ao mesmo tempo em que incluem as instituições escolares, também se concentram no educativo e no pedagógico para além dessas instituições.
A diversidade de temáticas, aliada à integração de conhecimentos oriundos de variados campos do saber, presente nas pesquisas derivadas dos Estudos Culturais em Educação, demonstra que não existem temas ou materiais empíricos inacessíveis às análises e registros teóricos. Essa abordagem tem ampliado as possibilidades de investigação, as ferramentas teórico-metodológicas e os modos de realizar pesquisa, revitalizando o campo da Educação e abrangendo uma ampla gama de práticas e conhecimentos considerados pedagógicos e formadores. Além disso, tem contribuído para que diversas instâncias e práticas, presentes no cotidiano das instituições e das pessoas, sejam examinadas, desnaturalizadas e desconstruídas, revelando seu papel na formação do que entendemos por sujeito, educação, pedagogia e prática social.
Considerando o exposto, o objetivo deste Grupo de Trabalho é dar visibilidade a algumas potencialidades, arranjos e ressignificações que pesquisadores, ao se aproximarem dos Estudos Culturais em Educação, têm empregado. O grupo visa criar um espaço aberto de encontro e trocas sobre o quanto a pesquisa tem o potencial de produzir reviravoltas nos nossos modos de locomoção e constituição em relação com o mundo social e individual, entrecruzando-se.

Dra. Jaqueline Ap. M. Zarbato (UFSC/UFMS)

Dra. Maristela Carneiro (UFMT- ECCO)

Me. Diógenes Braga Ramos (UFG)

Dra. Janaina Mello (UFS)

 

As análises sobre patrimônios histórico-culturais se configuram no Tempo Presente como elementos potencializadores para (re) pensar o universo cultural das cidades, em suas múltiplas dimensões: religiosas, imateriais, museais, feministas, visuais. E remetem as diferentes abordagens e linguagem sobre a produção de sentido cultural. Assim, esse Grupo de trabalho tem como premissa congregar as pesquisas, experiências, projetos e programas que versem sobre a produção de conhecimento acerca dos patrimônios, das memórias e da representação/representatividade/contribuição feminina. Em suas mais variadas perspectivas ( museológica, histórica, educacional) seja no âmbito de evidências históricas, da cultura visual, expressões artísticas, usos no setor educativo, e utilizações até mesmo da Inteligência Artificial, como elementos que mobilizam saber-fazer, assim como exploram as possibilidades de narrativas.
Educar os/pelos/nos sentidos da temporalidade histórica aprofundam as dimensões socio culturais, comunicativas, didáticas que se refletem na salvaguarda de espaços patrimoniais, em que a compreensão dos espaços-tempos ampliam as fronteiras de saber com as nuances da visualidade, não como contraponto, mas como contributo a produção de conhecimento. Sejam pelas imagens, adornos, representações femininas, festas religiosas, oralidades de comunidades. São símbolos de suas memórias, signos de tempos passados-presente que se apresentam em suas singularidades, encaminhando para as múltiplas percepções das culturas como parte orgânica dos percursos históricos. No campo da memória, é importante frisar que espaços museológicos podem projetar narrativas e diálogos que perpassam diferentes temporalidades. A abordagem sobre a memória, se constitui como uma das perspectivas de análise que envolvem a formação em torno da aprendizagem da História Digital, ou usos das tecnologias. Para Serge Noiret a “história digital”, requer um uso problematizador das fontes digitais e demanda modificações quanto aos métodos de pesquisa – mas sim de uma “história por meios digitais” (NOIRET, 2015, p. 29 e 30) , assim como o uso das tecnologias, que expõem as ferramentas, recursos e sistemas que auxiliam na ampliação para diferentes públicos. Além disso, podem ser compreendidas em suas particularidades de utilização das linguagens, ambientes e redes digitais, ambientes digitais como websites, redes sociais e plataformas de streaming e a exposição e publicização sobre patrimônios culturais, memórias e mulheres.
Desta forma, espera-se contribuir com os diálogos produzidos no GT para a ampliação das redes de saber/fazer/conhecer/preservar as ações em torno das produções de patrimônios, memórias, mulheres, cultura visual, religiosidades, educação como tramas de uma mesma tela em construção, coletiva. Enveredando para outras leitura de mundo, pelo campo da cultura visual.

Dra. Dulce Mari da Silva Voss (Universidade Federal do Pampa)

Dra. Maria Cecília Lorea Leite (Universidade Federal de Pelotas)

Ma. Eliada Mayara Alves Krakhecke (Universidade Federal de Pelotas)

 

Este Grupo de Trabalho visa constituir-se enquanto espaço/tempo de interlocução e divulgação de estudos e pesquisas no campo das Humanidades, cujo foco se dá na análise das políticas curriculares enquanto processos de disputas nos quais emergem demandas contra-hegemônicas. A proposta se sustenta em uma perspectiva teórico-epistemológica, metodológica e ontológica pluralista de operacionalização das análises das políticas curriculares por vias Pós-críticas, dos Estudos Culturais, Estudo de Gênero, Estudos Feministas, Teoria Queer, Epistemologias dos Povos Originários, Africanas e Afrodiaspóricas, Epistemologias Mestiças, De(s)coloniais, Pós-coloniais, dentre outras formas de interpretação, tradução e atuação política que se movem em contracorrente ao pensamento hegemônico – eurocêntrico, colonialista, capitalista, conservador, cis heteronormativo e fascista. Alinhado à Teoria do Discurso de Laclau (2005) e Mouffe (2005), compreende-se o político/social como campo de disputas marcado por pluralismos e antagonismos, e, por extensão, as políticas curriculares como processos forjados por discursos, relações de poder, produções de verdades, posicionamentos divergentes que constituem demandas diferenciais que, nas disputas por hegemonia, podem ou não gerar equivalências. Hegemonia é efeito discursivo e resulta da operação política pela qual uma particularidade assume uma significação universal incomensurável, de forma precária e contingente. As políticas curriculares põem em funcionamento a produção de currículos. Segundo Lopes e Macedo (2011), o currículo como texto decorre das práticas de interpretação e/ou tradução mobilizadas nas disputas pelo controle da produção curricular, com vistas a atribuir determinados sentidos ao currículo. Ou seja, trata-se da produção de uma política curricular permeada por conflitos em torno da definição do texto curricular. Além disso, Lopes (2018) refere que as políticas de currículo representam conflitos entre diferentes concepções do que constitui o currículo, assim como entre as identidades e subjetividades que essas representações projetam. A autora questiona a política de currículo como prática discursiva que busca “dizer a verdade para o outro” e “tornar o outro consciente da verdade do mundo”. Em contrapartida, a teoria curricular discursiva propõe a negociação do que deve ser dito e a promoção da interlocução no currículo, reconhecendo a impossibilidade de ocupar o lugar do outro, mas ainda assim buscando interpretar esse lugar. Assim, neste GT, serão bem-vindos/as/es autores/as cujos trabalhos busquem des-sedimentar discursos instituídos e produzir outras leituras políticas, éticas e estéticas de afirmação das diferenças.

Dr. Felipe Nóbrega Ferreira (Universidade Federal de Pelotas – UFPel)

Me. Gabriel Ferreira da Silva (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS) 

 

O grupo de trabalho “Questões socioambientais: saberes interdisciplinares e debates contemporâneos” possui o objetivo de, através das lentes da História e da Educação Ambiental proporcionar, um espaço de diálogo acerca de questões que, atualmente, impactam a vida dos sujeitos em seus diversos territórios. Em seu escopo, essas questões dizem respeito ao atual cenário das transformações históricas na relação cultura/natureza, da emergência climática, os desafios políticos tanto no âmbito da sociedade civil e suas formas associativas, como na esfera das políticas públicas que projetam novas práticas em diferentes instâncias institucionais. Ao centro desse conjunto de possibilidades, e a outras que possam se agregar dentro desse mesmo contexto, encontra-se uma motivação de interlocução socioambiental que possa agir como motivador de problematizações interdisciplinares, amplificando debates epistemológicos que possam contribuir aos desafios climáticos atuais. Com isso, se torna oportuno destacar a adesão de trabalhos que versem sobre o universo de abordagens teóricas visando a consolidação desses temas dentro de distintos campos de saber. D mesma forma, pesquisas – em processo de criação, andamento ou finalizadas – que apontam horizontes importantes a essas discussões. Reconhecendo o seu caráter de espaço de múltiplos saberes, o presente grupo de trabalho compreende a importância de agregar o maior número de campos possíveis, notadamente as humanidades, mas também a ponte de diálogo que pode ser construída com demais áreas do conhecimento, como Ciências da Natureza ou mesmo das Ciências Aplicadas. Nesse sentido, reconhecemos a importância de construir um espaço aos moldes da concepção de um saber ambientalizado, como propõe Enrique Leff. Ao apontar os termos de uma Educação alicerçada em premissas socioambientais, esse autor reflete sobre a importância da própria concepção de Ciência se reconstruir à luz de uma matriz de conhecimentos transversais, concebidos, justamente, por essa zona de interdisciplinaridade que deve ser continuamente fomentada. E isso ocorre através do diálogo entre as partes, que precisam, mais do que nunca, frente ao atual cenário de crise ambiental global, convergirem a uma agenda comum. Por fim, o presente GT convida a todos os interessados em dialogar sobre a temática socioambiental a partir do envio de suas investigações, e assim promover um espaço de diálogo qualificado no que diz respeito a elaboração, inclusive, de novos horizontes possíveis.

Dra. Ana Cristina da Silva Rodrigues (Unipampa)

Me. Tiago Ramires (Governo do Estado do RS – 5ª CRE e Unipampa)

Ma. Eliane Caetano da Rosa (Unipampa)

 

O grupo de trabalho busca refletir sobre a as Cartas Pedagógicas Freireanas, enquanto instrumento metodológico de ensino, pesquisa, extensão e gestão na perspectiva da produção escrita autoral e no convite ao diálogo entre os diferentes participantes do grupo. É uma proposta que acolhe diferentes experiências de pesquisa e relatos de práticas pedagógicas a partir de Cartas Pedagógicas e, principalmente do legado de Paulo Freire para o contexto da educação. Trata-se de um convite aos diálogos multidisciplinares tendo em vista a intenção e a oportunidade de transformar micro-realidades no espaço da sala da sala de aula, da pesquisa, da extensão, da gestão e dos movimentos populares
As Cartas Pedagógicas são instrumentos de diálogo de inspiração Freireana. Paulo Freire em sua vasta obra sobre pedagogia e educação costumava adotar as cartas como estilo de escrita. Há quatro obras consideradas obras epistolares de Paulo Freire. São elas Cartas a Guiné Bissau (1976), Professora sim, tia não! Cartas a quem ousa ensinar (1997), Cartas a Cristina (1994) e Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos (2000). Sendo esta última, obra póstuma organizada pela viúva Ana Maria de Araújo Freire, que também cunhou pela primeira vez o termo Carta Pedagógica.
Cartas Pedagógicas são instrumentos potentes de diálogo, reflexões e “provoc-ações” no contexto educacional. Diferente de outras cartas, elas caracterizam-se como pedagógicas pelo caráter educativo que apresentam. São instrumentos que convidam a pensar e promover aprendizagens. Trata-se de conteúdo reflexivo e provocador, carregado pelas experiências de autor e destinatários, repleto de motivação e que instigam provocações no sentido de buscar transformações mediadas pelo diálogo escrito.
Tem por objetivos incentivar a produção de Cartas Pedagógicas, articulando diferentes contextos de ensino, pesquisa e extensão na formação acadêmica, promover o diálogo entre experiências de ensinar e pesquisar com Cartas Pedagógicas, conhecer ações de formação – em diferentes modalidades – com vistas a divulgar o conhecimento sobre o legado de Paulo Freire em geral, e as Cartas Pedagógicas em específico.•
O resultado esperado para as produções do GT, num sentido mais amplo e qualitativo é o reconhecimento das Cartas Pedagógicas como uma modalidade de escrita acadêmica. No sentido específico e quantitativo diz respeito à ampliação das ações acadêmicas que empreguem as Cartas Pedagógicas como instrumento metodológico em diferentes âmbitos da formação acadêmica.
Os trabalhos inscritos para o GT deverão ser enviados sob a forma da Cartas Pedagógicas respeitando-se as características deste gênero textual. Os participantes poderão enviar as cartas pedagógicas nos layouts definidos pela organização do evento sendo eles resumos expandidos, relatos de experiências e artigos completos em português e/ou espanhol.

Dra. Alice Leoti (Universidade Federal do Pampa)

Dra. Angela Mara Bento Ribeiro (Universidade Federal do Pampa)

Ma. Juliana Rose Jasper (Universidade Federal do Pampa)

Dra. Alessandra Buriol Farinha (Universidade Federal do Pampa)

 

O objetivo deste Grupo de Trabalho é proporcionar um espaço para a discussão e troca de conhecimentos sobre as interseções entre turismo, eventos, cultura e gastronomia na América Latina. Este grupo busca reunir pesquisadores e profissionais interessados em explorar como essas áreas se entrelaçam, influenciam e promovem o desenvolvimento econômico, social e cultural nas diversas regiões do continente. Através de um enfoque interdisciplinar, pretende-se abordar questões como o impacto do turismo gastronômico na preservação das tradições culturais, o papel dos eventos culturais na promoção do turismo regional, e as estratégias de marketing e comunicação que potencializam a atração de turistas e a valorização da cultura local.
A América Latina é um mosaico de culturas, onde a confluência de tradições indígenas, africanas, europeias e asiáticas cria um cenário único de diversidade e riqueza cultural. Nesse contexto, pretende-se abordar temas como o impacto do turismo na preservação e valorização das culturas locais, a importância dos eventos gastronômicos na promoção da cultura culinária e o papel das políticas públicas na integração dessas práticas. Além disso, busca-se compreender as experiências e os desafios enfrentados pelas comunidades locais na busca por um turismo mais inclusivo e representativo, que valorize suas tradições e modos de vida.
Deste modo, as discussões serão embasadas nos estudos de caso apresentados, análises teóricas e pesquisas empíricas que demonstrem a relevância e os desafios enfrentados pelas iniciativas que visam integrar essas áreas. A intenção é fomentar um debate que possa contribuir para a compreensão das dinâmicas e práticas que envolvem a gestão e a promoção do turismo cultural e gastronômico, bem como as políticas públicas necessárias para apoiar o desenvolvimento sustentável deste setor. Além disso, as discussões buscarão entender como essas práticas podem ser usadas para promover o desenvolvimento sustentável, fortalecer a identidade regional e fomentar o respeito e a compreensão intercultural.
Espera-se que os participantes do Grupo de Trabalho apresentem trabalhos que abordem temas como a inovação na gastronomia turística, o uso de eventos como ferramentas de promoção cultural, a valorização do patrimônio cultural através do turismo, e as novas tendências e desafios na gestão de destinos turísticos. Acredita-se que a integração desses campos pode gerar benefícios significativos para as comunidades locais, fortalecendo sua autonomia e capacidade de se adaptar às mudanças globais, ao mesmo tempo em que preserva e valoriza sua herança cultural. A troca de experiências e o compartilhamento de boas práticas serão incentivados, visando a construção de um conhecimento coletivo que possa ser aplicado em diferentes contextos e realidades da América Latina.

Dra. Angela Mara Bento Ribeiro (Unipampa)

Dra. Maria de Fatima Bento Ribeiro (UFPel)

Me. Carlos José de Azevedo Machado (IFRS)

Dra. Naiara Souza da Silva (Unipampa)

 

Este GT visa à reflexão da cultura. Em especial, o interesse se dá no espaço da América Latina, no uso dos espaços e nos sentidos que são produzidos. Tais espaços citados são constituídos de múltiplas vozes, formando, assim um território de intercâmbio cultural. Nessa perspectiva, temos uma socialização de informações das mais diversas áreas do conhecimento, tanto do erudito quando do popular, que se torna visível através de estudos que entendem a cultura como instrumento de soft power nas relações internacionais. A cultura é uma força dinâmica que permeia todos os aspectos da sociedade, influenciando valores, comportamentos e estruturas sociais. Sua influência abrange a maneira como as pessoas se relacionam, se expressam e compreendem o mundo ao seu redor.

Dr. Jônatas Marques Caratti (Unipampa)

Ma. Marceli Lucia Paveglio Romeu (Unipampa)

Dr. Everton Fêrrêr de Oliveira (Unipampa)

Ma. Ana Carolina da Rosa Machado (Unipampa)

 

A educação especial advinda na letra da lei desde a promulgação na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394 de 20 de dezembro de 1996) tornou-se um movimento pela sociedade inclusiva e reconhecimento de direitos dos cidadãos com modelos diferenciados de aprendizagens e superação dos obstáculos a este processo. A educação inclusiva é uma meta a ser atingida pela sociedade, portanto busca-se também uma sociedade inclusiva, a escola é só uma engrenagem nesse propósito de sociedade igualitária.O sistema de ensino possui normas e orientações referentes à formação de professores, contudo o estabelecimento de políticas públicas que incidam sobre esta formação de maneira obrigatória nos cursos do ensino superior, especialmente as licenciaturas, ainda é insipiente. Neste Grupo de Trabalho estamos mirando a escola de ouvintes e práticas com não ouvintes, ou seja, pessoas Surdas sem um ambiente linguístico adequado correm o risco de não avançarem com eficiência em sua formação escolar. Fazemos este destaque porque estamos focando na Educação Especial e suas teias de relações com a realidade escolar complexa, por isso lembramos que as salas de atendimento educacional especializado (AEE) englobam pessoas Surdas. A modalidade da Educação Especial na LDB traz em seu capítulo V, artigos 58 e 59 duas premissas importantes acerca da aderência sobre a formação do profissional atuante na educação especial que segundo a lei estes profissionais independem da licenciatura inicial e podem ser “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (LDB). A observação é destacada pois os profissionais docentes do AEE podem ter formações iniciais diversas. Por isso, o Grupo de Trabalho Práticas educativas na educação básica: caminhos da Educação Especial, Atendimento Educacional Especializado, Narrativas Surdas e a compreensão da diversidade na Escola convida a todos para se inscreverem e se somarem a este GT que busca ser um espaço de diálogo e partilha sobre os desafios da educação inclusiva na escola.

Dr. Paulo Roberto Cardoso da Silveira (Unipampa – Campus Itaqui)

Dr. Everton Fêrrêr de Oliveira (Unipampa – Jaguarão)

Dra. Marta Íris Camargo Messias da Silveira (Unipampa – Campus Uruguaiana)

Dra. Sandra Maders (Unipampa – Campus Dom Pedrito)

 

A democratização do Ensino Superior alcançado pela política de Ações Afirmativas favoreceu a inserção de grupos sociais com histórico de exclusão em ambiente universitário. Este processo tem sido limitado pela insuficiência dos programas voltados à permanência destes ingressantes e pelo desafio de promover a diversidade em ações de combate ao racismo. Neste contexto, torna-se fundamental a ação dos NEABIs como espaço de acolhimento dos discentes e de luta para fortalecimento das ações afirmativas.
O objetivo deste grupo de trabalho (GT) é promover, discutir e sensibilizar para as discussões teórico-práticas vivenciadas no cotidiano das instituições de ensino superior, enfocando as ações afirmativa s. Estas discussões são inspiradas a partir dos desafios encontrados em nossos ambientes acadêmicos e em nossas ações junto aos espaços escolares em esforço para a implantação da ERER. Esses debates são recentes, o que se compreende diante da evidência de que as sociedades ocidentais apenas recentemente passaram a discutir o reconhecimento da humanidade de negros e indígenas, mesmo assim, ainda numa condição de subalternidade, dado que mantém-se legislações segregacionistas que se espalham ao redor do mundo, as quais se reproduzem ainda em um contexto do século XXI. Neste sentido, cabe aos NEABIs confrontar essa perspectiva romancizada das relações étnico-raciais no Brasil, expressas em mitos como os da “democracia racial” e do tradicionalismo, constituindo espaços de debate que não apenas reconheçam a desigualdade e a condição de subordinação vivenciada historicamente por negros, indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais, mas também por mulheres, pobres, camponeses, entre outros; assim, pretende-se constituir espaços de re-existência e luta capazes de questionar e reconstruir essa história, como exigem as Leis 10639/2003 e 11645/2008, incluindo os “excluídos” (PERROT, 1988), não como coadjuvantes, mas como protagonistas, tanto de sua história, quanto, e fundamentalmente, da construção de um projeto de sociedade com afirmação de direitos dos Subalternos e combate a qualquer tipo de opressão.

Dra. Andrea Maio Ortigara (Universidade Federal da Integração Latino-Americana)

Dra. Tuize Rovere (Instituto Federal do Rio Grande do Sul)

 

Este Grupo de Trabalho propõe o diálogo entre pessoas pesquisadoras, ativistas, geógrafas, urbanistas, arquitetas, e outras partes que tenham interesse em questões relacionadas à interseção entre gênero, raça e classe e o espaço urbano. Consideramos como premissa compreender as subjetividades presentes nas experiências que envolvem a paisagem, os lugares e os territórios, uma vez que a vivência humana está intimamente ligada a experiência espacial. Como as pessoas se apropriam dos espaços urbanos e como os espaços urbanos influenciam na produção de segregação e desigualdades sociais nas cidades? Interessam pesquisas, concluídas ou em andamento, que realizem uma análise sobre os conflitos vividos em espaços urbanos a partir de uma perspectiva crítica, envolvendo a compreensão de como a cidade é vivenciada de diferentes maneiras por pessoas de diversos gêneros, raças, etnias, sexualidades e classes, e ainda, como as dinâmicas de poder, de cultura e de políticas influenciam essas experiências. A organização do espaço urbano muitas vezes reflete e reforça a segregação espacial, haja visto que certos espaços dentro das cidades podem ser predominantemente habitados por uma população específica devido a questões de classe social, acesso a recursos ou normas culturais. Ainda, mulheres e homens podem usar os espaços públicos de maneira distintas, por exemplo, mulheres podem evitar certas áreas ou horários por questões de segurança. A geografia do medo é um conceito relevante, referindo-se a como o medo da violência molda o uso do espaço urbano por mulheres e outros grupos sociais. Considerando a mobilidade urbana, a segurança no transporte público é uma preocupação significativa para mulheres e pessoas LGBTQIA+, as políticas de transporte que não consideram essas preocupações podem perpetuar a desigualdade de acesso e mobilidade. Ainda, a infraestrutura urbana, como calçadas, iluminação pública e espaços para cuidados infantis, pode facilitar ou dificultar a mobilidade de diferentes gêneros. Interessa a este grupo de trabalho refletir sobre como são produzidas territorialidades a partir de perspectivas de gênero, raça e classe. A produção de territórios na cidade é influenciada por relações de poder, onde questões de gênero desempenham um papel significativo. Certos territórios podem ser dominados por práticas e normas excludentes, enquanto outros podem ser criados como espaços de resistência e empoderamento feminino, da comunidade negra e/ou de pessoas LGBTQIA+. A análise da cidade sob a perspectiva de gênero, raça e classe se beneficia enormemente das convergências multidisciplinares nas ciências humanas, oferecendo novos paradigmas que refletem um mundo em transformação. Este enfoque multidisciplinar permite uma compreensão mais profunda e abrangente das dinâmicas urbanas e suas implicações de gênero, raça e classe integrando conhecimentos e metodologias de diferentes disciplinas.

Me. Matheus Pereira da Costa (USP e UFRGS)

Dr. Diego Lemos Ribeiro (Universidade Federal de Pelotas – UFPEL)

 

O planeta Terra é responsável pela preservação do nosso maior patrimônio, a vida – mas essa condição, nos últimos anos, tem se alterado. O efeito devastador das mudanças climáticas globais tem posto em evidência o profundo descompasso entre as ações humanas e as questões socioambientais e patrimoniais. Em particular, o ano de 2024, no contexto sul-brasileiro, tem se mostrado atípico, sobretudo pela incidência de eventos meteorológicos extremos como as enchentes. Há décadas, cientistas das mais diversas áreas do conhecimento têm discutido a emergência global, na expectativa de que a sociedade civil, os órgãos do estado e o poder jurídico integrem à agenda cotidiana de suas ações uma nova consciência social e preservacionista. Afinal, o planeta está em permanente transformação. Os museus, assim como as demais instituições culturais de salvaguarda da memória, que estão inseridos em áreas propensas a alagamentos, vêm sofrendo o impacto desses eventos, quer seja pela ação direta de agentes de deterioração, quer seja por problemas que precedem o evento, como a crise da curadoria. São diversos os relatos de gestores e profissionais de museus que argumentam a situação-limite dos processos de salvaguarda, como: condições precárias de armazenamento, adoção de procedimentos irregulares de conservação, falta de políticas de gestão de riscos e descarte, que, se acentuaram ainda mais diante do evento que assolou o estado no mês de maio. O diagnóstico dessa situação impõe novas reflexões: como os museus têm enfrentado as consequências dessa crise global e curatorial? Que procedimentos têm sido adotados para a salvaguarda dos acervos? E quais estratégias futuras têm sido formuladas para conter os avanços desses problemas? A partir dessas questões basilares, este GT incentiva a submissão de propostas que apresentem reflexões nesse âmbito, estudos de caso, pesquisas em desenvolvimento, assim como outros debates que estimulem uma abordagem crítica, ética e política quanto aos modos de preservação das coleções e acervos no âmbito dos museus brasileiros.

Ma. Monique Santana de Oliveira Sousa (UFRGS)

Dra. Ludmila dos Santos Guimarães (USP)

 

Esta proposta de Grupo de trabalho tem por objetivo receber trabalhos que versem sobre a participação das mulheres em diferentes eixos da sociedade, de modo a possibilitar o diálogo interdisciplinar, o acolhimento de diferentes abordagens e a pluralidade de análises da participação política e produção intelectual das mulheres na América Latina. O Grupo de trabalho proposto pretende, por sua vez, oportunizar a interação entre grupos de pesquisa de diferentes áreas de conhecimento que tratam da participação política das mulheres em diferentes esferas institucionais de poder, buscando identificar os principais obstáculos de reconhecimento social enfrentados pelas mulheres na América Latina. Os desafios e obstáculos à participação política das mulheres estão profundamente enraizados em dimensões históricas, sociais, culturais e econômicas das sociedades latino-americanas. Trata-se, sobretudo, da compreensão do fenômeno de desqualificação da participação política das mulheres e da escassez de reconhecimento social. É fundamental buscar novos e antigas teorias em outros campos do conhecimento que permitam o aprofundamento e a compreensão da pluralidade de dinâmicas em constantes e rápidas mutações em um mundo global, tecnológico, móvel, abundante em contextos informacionais e comunicação, e igualmente rico em incertezas. As mudanças demográfica, sociopolítica, cultural e sociolinguística das sociedades produzem e são produzidas por diferentes contextos informacionais, os quais também se ligam aos ambientes e fluxos internos de cada indivíduo humano produzindo efeitos no pensamento e na ação, tal como apontam as pesquisas nos diversos do conhecimento. A investigação das relações intricadas, ambíguas, mediatizadas e situadas entre conceitos, ambientes e ações políticas das mulheres nos séculos XX e XXI, tendo como evidência a luta política travada por meio do corpo da mulher no ambiente social e sua percepção do processo, bem como o pensamento acerca da liberdade e do reconhecimento constitui um desafio para a determinação de uma elaboração teórica e ação da mulher no exercício do poder político. Trata-se, portanto, de examinar de que forma os antecedentes liberdade e reconhecimento nortearam e concederam efetividade à luta política das mulheres no último século e na contemporaneidade nas sociedades latino-americanas.
Nesse sentido, serão aceitos os trabalhos de pesquisa de diferentes áreas do conhecimento que tenham como objetivo de discussão a participação política das mulheres nas sociedades contemporâneas.

Dra. Marilú Angela Campagner (Unipampa)

Dra. Andressa Marchesan (Unipampa)

Dra. Bárbara Regina Gonçalves Vaz (Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul)

 

Este grupo de trabalho refere-se à utilização de Tecnologias Assistivas/Interativas no Ambiente Escolar para o ensinar e o aprender. Neste caso, o grupo justifica-se por ser o ensino um setor em constante adaptação, em especial nos últimos anos, devido à mudança dos hábitos dos estudantes com a evolução da tecnologia e, recentemente, por causa da pandemia, pela Covid-19. Nesse sentido, uma das mudanças durante a pandemia foi a adesão em massa a soluções digitais. E de acordo com o Ministério da Educação (MEC), essas transformações tendem a facilitar as concepções metodológicas do ensinar e aprender através das tecnologias assertivas daqui para a frente. Assim, o presente grupo de trabalho, organizado nas disciplinas de Seminário Integrador, do curso de Letras, Ensino a Distância, EAD pela Universidade Federal do Pampa, (UNIPAMPA), (UNIPAMPA), campus Jaguarão, possui o intuito de entender os fatores que influenciam os aprendizados e o impacto da utilização de recursos e serviços da Tecnologia Assistiva que auxiliam ou ampliam habilidades funcionais de pessoas com deficiência e seus cuidadores para promover independência e inclusão social no setor educacional. Para isso, foi realizado um projeto de ensino, tendo como apoio teórico-metodológico os escritos de Andressa Marchesan sobre os recursos dispostos pela Tecnologia Assistiva ao promover acessibilidades para diferentes tipos de deficiência, tais como motoras, visuais, auditivas e intelectuais. Além dos escritos, a Andressa Marchesan possui a experiência do uso de Tecnologias Assistivas no seu dia a dia, pois é pessoa com deficiência, tem baixa visão. Costuma utilizar equipamentos e recursos de tecnologia para estudar, pesquisar, escrever. A utilização de recursos de Tecnologia Assistiva pode ser exemplificada, pois um simples galho de árvore era utilizado como cajado para facilitar as caminhadas, o que pode ser considerado um acessório de Tecnologia Assistiva. Podemos considerar como recursos todo e qualquer item, equipamento, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais e posturais das pessoas com deficiência e seus cuidadores. Conclui-se, portanto, que os fatores que influenciam são: um cenário social saturado de globalizações, mudanças educacionais orientadas para aspectos técnicos – em educação, sobretudo, ligadas à valorização das questões de ensino e aprendizagem em detrimento de questões epistemológicas. Estas parecem ganhar cada vez mais espaço. Concorrendo com os processos globalizantes no espaço vivido e geográfico, promovendo um diálogo teórico-metodológico entre o campo e os fluxos que interconectam o mundo contemporâneo. Oferecer Tecnologias Assistivas é algo essencial para que todos os alunos tenham o mesmo acesso à educação.

Ma. Myrna Susan Gowert Madia Berwaldt (Universidade Federal de Pelotas – UFPel)

Dr. Ricardo Gonçalves Severo (Universidade Federal de Rio Grande – FURG)

Ma. Renata Vieira Rodrigues Severo (Universidade Federal de Pelotas – UFPel)

Dra. Patrícia Weiduschadt (Universidade Federal de Pelotas – UFPel)

 

O grupo de trabalho se propõe a promover o debate em torno das abordagens teórico-metodológicas qualitativas empregadas na pesquisa das ciências humanas, uma área de investigação estabelecida e reconhecida no contexto acadêmico brasileiro há muitos anos. Identifica-se, contudo, a premente necessidade de realizar uma mais aprofundada análise das epistemologias e referenciais teóricos que fundamentam tais abordagens.
As ciências humanas, ao abarcarem objetos e problematizações do cotidiano e da vida social, devem estar abertas ao diálogo interdisciplinar, em diferentes campos do saber, sem perder o rigor metodológico. Esse diálogo é essencial para a construção de conhecimento que seja simultaneamente amplo e profundo, permitindo a integração de variadas perspectivas, assim como permitindo a criação de novas compreensões sobre a realidade social.
Baseando-se em fundamentos teóricos tais como a sociologia do conhecimento a teoria crítica, a fenomenologia social (Bohnsack, 2020; Schutz 2012; 2018), e a história oral (Amado, Ferreira, 2002; Bosi, 1994; Candau, 2011), entre outras correntes relevantes de pensamento, se propõem a estabelecer um espaço para a recepção de trabalhos em fase de desenvolvimento ou estudos já concluídos, que apresentem experiências ou reflexões sobre a pesquisa qualitativa.
Com base na sociologia do conhecimento, busca-se analisar a constituição das visões de mundo dos sujeitos a partir das suas múltiplas formas de pertencimento, examinando de que forma os diferentes contextos sociais influenciam a percepção e a compreensão dos indivíduos. Com base na fenomenologia social, considera-se a necessidade de interpretar a constituição dos sistemas de relevância a partir das produções do estoque de conhecimento dos indivíduos, investigando de que modo as experiências pessoais e coletivas relacionam-se com a maneira como as pessoas interpretam e respondem ao mundo ao seu redor.
Na perspectiva da sociologia do conhecimento, conforme argumenta Mannheim (1982), é relevante compreender a constituição do conhecimento como orientador das práticas, das visões de mundo e dos saberes. Esse entendimento contribui para uma análise crítica das estruturas sociais e dos mecanismos de poder que influenciam a produção e a disseminação do conhecimento.
Este fórum acadêmico visa abranger diversas metodologias qualitativas, desdobradas em diferentes e variados instrumentos, incluindo entrevistas narrativas, grupos de discussão, etnografia, análise de imagens e vídeo, aplicadas em áreas multidisciplinares tais como: ciências sociais, história, educação e psicologia. O objetivo deste trabalho conjunto é fomentar um diálogo crítico e aprofundado que contribua para a compreensão e para o avanço da pesquisa qualitativa nas ciências humanas no cenário brasileiro contemporâneo.

Comissão Organizadora e Científica

Este grupo de trabalho destina-se aos jovens pesquisadores, incluindo estudantes de graduação e graduados, que estão iniciando suas trajetórias acadêmicas. O GT visa proporcionar um espaço inclusivo e estimulante para a apresentação e discussão de pesquisas emergentes e inovadoras. Com uma temática ampla e interdisciplinar/multidisciplinar, este GT acolhe trabalhos que abordem questões contemporâneas nas ciências humanas e sociais, promovendo a troca de ideias e metodologias entre diferentes campos do conhecimento. Os participantes são incentivados a explorar novas abordagens e perspectivas, contribuindo para o debate acadêmico e a formação de redes colaborativas entre jovens acadêmicos.

Comissão Organizadora e Científica

Este grupo de trabalho está voltado para pesquisadores experientes, incluindo especialistas, mestres e doutores, que desejam compartilhar e discutir suas contribuições científicas no campo das ciências humanas. O GT 24 concentra-se em temas amplos e interdisciplinares/multidisciplinares, proporcionando um fórum para a análise crítica e o debate de questões complexas que permeiam diferentes disciplinas. Este GT busca integrar diversas perspectivas teóricas e metodológicas, promovendo a colaboração e a inovação na pesquisa acadêmica. Trabalhos que abordem temas como transformações sociais, culturais, políticas e econômicas são especialmente bem-vindos, com o objetivo de ampliar a compreensão das dinâmicas contemporâneas e contribuir para o desenvolvimento de novos paradigmas no campo das ciências humanas.

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