Cursos II EHM

Patrimônio e Interdisciplinaridade
Ementa:  Atividades interdisciplinares são vistas cada vez mais como fundamentais para um trabalho mais eficaz que leve os alunos, bem como os professores, a uma visão mais global do mundo, melhorando suas percepções sobre as relações entre os fenômenos. A ideia vem na tentativa de buscar a totalidade perdida, objetivo presente nas obras ;Interdisciplinaridade e Patologia do saber, de Hilton Japiassu (1976); e Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro de Edgarr Morin (2005). Pensando na possibilidade de trabalhar, preferencialmente sob o prisma interdisciplinar, associado a elementos que provoquem nos sujeitos, uma inquietação e ao mesmo tempo a possibilidade de levar a um sentimento de apego ao lugar trabalhado, é que proponho trabalhar o tema do Patrimônio Cultural. A ideia é simples: apresentar um elemento patrimonial da comunidade em questão, através de vídeo, slides, fotografia, ou outra forma multimodal. A partir daí, desenvolver questões conjuntas que envolvam várias disciplinas sobre o tema.
Público-alvo: Professores , acadêmicos e pesquisadores do tema.
Coordenadores: Dra. Maria de Fátima Bento Ribeiro (Universidade Federal de Pelotas)  e Ma. Ângela Mara Bento Ribeiro (Doutoranda em Letras/Linguística Aplicada, bolsista CAPES/PROSUP, pela Universidade Católica de Pelotas).

 

Data: 10/11/2016

Horário: 15:00 às 17:30

Sala: 312

 

Data: 11/11/2016

Horário: 15:00 às 17:30

Sala: 204


Cor e Raça: Um Estudo Sobre Identidade Brasileira
Ementa:  Este minicurso tem como temática a construção da identidade brasileira referente às questões de cor e raça. Deve-se ressaltar que raça e cor não são naturais a um determinado grupo ou indivíduo, ou seja, são definidas historicamente e politicamente; assim como as identidades nacionais. A identidade nacional brasileira tem influências europeias, um viés branco para falar em diversidade e presença negra, em um propósito de branqueamento da sociedade por meio da miscigenação, além da invenção do mestiço ou mulato, enquanto símbolo de brasilidade em um ideal de “Democracia Racial”. Também, se faz essencial, ter em mente a presença da branquitude em nossa história e cotidiano, como uma supervalorização do ser branco, e, consequentemente, numa desvalorização do ser negro. A branquitude, enquanto estética branca está nas palavras, nas imagens, na televisão, e no imaginário brasileiro. Em contrapartida, se opondo a estas construções e padrões, teremos a negritude como meio de identificação. Teve-se em nossa história movimentos negros diversos, as fundações de Clubes e associações negras, concursos de beleza, entre outras manifestações contra a imposição da branquitude. O minicurso tem como objetivo apresentar e discutir a identidade brasileira enquanto uma construção branca sobre a presença negra. O minicurso busca contribuir para uma discussão referente à temática por meio de uma variada metodologia de pesquisa; e através de referências  bibliográficas atualizadas e essências à pesquisa sobre relações raciais, racismo e identidade. Também, pretende-se expor as especificidades desta temática no Rio Grande do Sul, em que por muito tempo foi negada a presença e cultura negra. Enfim, será abordada a construção da identidade sobre construções do ser branco(a) e do ser negro(a) no Brasil.
Público-alvo:  Estudantes universitários; professores da rede pública de educação e da universidade.
Coordenadora: Ma. Beatriz Floôr Quadrado (Universidade Federal de Pelotas)

 

Data: 10/11/2016

Horário: 15:00 às 17:30

Sala: 308

 

Data: 11/11/2016

Horário: 15:00 às 17:30

Sala: 208


Identidade(s) na Linguagem Audiovisual
Ementa:  A proposta do curso é abordar a identidade numa perspectiva multidisciplinar, utilizando-se de mensagens audiovisuais. Uma vez que na contemporaneidade estamos inseridos em diferentes contextos. Acredita-se na perspectiva do sujeito como emissor, transmissor e receptor destas mensagens e, portanto, diante do seu compromisso ético, estético e político é responsável por problematizar e propiciar a reflexão sobre o contemporâneo e as suas narrativas, na perspectiva de ”romper fronteiras” e construir identidade(s).
Público-alvo: aberto a todos os públicos
Coordenadores: Dra. Adriane da Silva Machado Möbbs (Universidade Católica de Pelotas) e Dr. Daniel Moraes Botelho (Universidade Católica de Pelotas)

 

Data: 10/11/2016

Horário: 15:00 às 17:30

Sala: 307B


Patrimônio Cultural y Relacionalidad
Ementa: Las transformaciones modernas hacia la crítica y la descolonización de las representaciones culturales producidas tradicionalmente por disciplinas como la antropología motivó a Clifford a decir que “ya nadie puede escribir sobre otros como si se tratara de textos u objetos aislados” (CLIFFORD, 1986: 25). No obstante la visión legalista y tecnocrática que asume que es posible “administrar” el patrimonio con técnicas de documentación y uso de recursos tecnológicos muestra que el logocentrismo occidental permanece bastantemente afianzado dentro de una visión estática de las relaciones entre “occidentales” y “no-occidentales”. Dos elementos son claves en este contexto: la función del patrimonio cultural en la gubernamentalidad (MENEZES, 2013) y el contexto sociológico que otorga valor hegemónico al patrimonio institucionalizado (HABER, 1996). No obstante, si entendemos el patrimonio como un locus de producción de discursos múltiples, principalmente en lo referente a “identidades colectivas” y donde las dinámicas político-culturales de las sociedades favorecen la selección y preservación de ciertos patrimonios (POUTIGNAT y STREIFF, 1997), entonces es imprescindible redefinir la manera en que abordamos el tema patrimonial. Siguiendo la propuesta de Strathern (1988) en este curso planteamos discutir cómo las relaciones sociales son precondiciones heurísticas de vital importancia para la construcción de alternativas a los regímenes patrimoniales que desconocen la alteridad ontológica de las formas de pensar y habitar el mundo. Nos interesa enfatizar cómo en el caso de las relaciones entre etnicidad y procesos de patrimonialización es necesario un abordaje hibrido donde se contemple la trayectoria diacrónica y la red de contextos y agentes sociales.
Público-alvo: Estudiantes de Patrimonio Cultural, de Antropologia, Historia o Ciencia Política. Gestores culturales, funcionarios públicos relacionados al área Cultura-Patrimonio. Miembros de comunidades locales con interés en el tema patrimonial. Requisitos: conocimientos básicos en ciencias humanas (preferible).
Coordenadora: Ma. Elis Meza (Doutoranda em Antropologia – Universidade Federal de Pelotas)

 

Data: 11/11/2016

Horário: 15:00 às 17:30

Sala: 207

 

plugins premium WordPress